segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Em casa de português, se come sardinha todo mês.

Umas semanas atrás conhecemos um restaurante peruano em Goiânia. Comemos o famoso ceviche e descobrimos que a forma mais tradicional de se comer o peixe cozido no limão é com batata e milho cozido. Claro, uma batata e um milho totalmente diferente dos nossos, mais adocicados. O chef do restaurante nos contou que há muitos tipos de milho por lá, e nos mostrou umas fotos incríveis.

Tempos depois, achei no supermercado uma sardinhona e resolvi comprar pra fazer pra um rapaz bigodudo que tenho aqui em casa. Vascaíno, descendente de português e também de catalães (para não apanhar da minha sogra), o rapaz é chegado numa sardinha!


Comprei e resolvi fazer num domingo, com tempo. Neste belo domingo, com tempo de sobra, fomos ao supermercado e encontramos outro peixe, o Côngrio. Liguei para um irmão conhecedor de ceviches e ele me disse que seria um ótimo peixe pra “afogar” no limão.

Ficou decidido o almoço. Entrada: ceviche de côngrio com cebola roxa, limão e azeite. Milho e batata doce cozidas (utilizando o método aprendido com o Peruano – Goiano) E, como prato principal, sardinhona com azeite, alho, limão, batata doce e, compota de abobrinha com tomate. Exótico! E, ficou muito bom! (Me lembrei da Ju - amiga de Goiânia - que disse esses dias: entre o certo e o errado, escolhi o que me faz feliz. Foi exatamente isso: entre combinar e harmonizar, testamos o que estávamos à fim!)

Pra acompanhar uma trapista, La Trape Blond, presente de dia dos pais que recebemos do vovô e vovó, representantes do Ceará e de Santa Juliana, digo, Catalunha!

Obs.: Claro que eu, mineira-goiana-com descendência do interior paulista, prefiro carne de porco do que sardinha ... mas, variar é importante.

Cintia Godoi