Umas semanas atrás conhecemos um
restaurante peruano em Goiânia. Comemos o famoso ceviche e
descobrimos que a forma mais tradicional de se comer o peixe cozido
no limão é com batata e milho cozido. Claro, uma batata e um milho
totalmente diferente dos nossos, mais adocicados. O chef do
restaurante nos contou que há muitos tipos de milho por lá, e nos
mostrou umas fotos incríveis.
Tempos depois, achei no supermercado
uma sardinhona e resolvi comprar pra fazer pra um rapaz bigodudo que
tenho aqui em casa. Vascaíno, descendente de português e também de
catalães (para não apanhar da minha sogra), o rapaz é chegado numa
sardinha!
Comprei e resolvi fazer num domingo,
com tempo. Neste belo domingo, com tempo de sobra, fomos ao
supermercado e encontramos outro peixe, o Côngrio. Liguei para um
irmão conhecedor de ceviches e ele me disse que seria um ótimo
peixe pra “afogar” no limão.
Ficou
decidido o almoço. Entrada:
ceviche de côngrio com cebola roxa, limão e azeite. Milho e batata
doce cozidas (utilizando o método aprendido com o Peruano –
Goiano) E, como prato principal, sardinhona com azeite, alho, limão,
batata doce e, compota de abobrinha com tomate. Exótico! E, ficou
muito bom! (Me lembrei da Ju - amiga de Goiânia - que disse esses dias:
entre o certo e o errado, escolhi o que me faz feliz. Foi exatamente
isso: entre combinar e harmonizar, testamos o que estávamos à fim!)
Pra acompanhar uma trapista, La Trape Blond, presente de dia dos
pais que recebemos do vovô e vovó, representantes do Ceará e de
Santa Juliana, digo, Catalunha!
Obs.:
Claro que eu, mineira-goiana-com descendência do interior paulista,
prefiro carne de porco do que sardinha ... mas, variar é importante.
Cintia Godoi
Chomp!
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