quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Chás de verdade.

 
 Sei que é verão, mas sabemos que nossos verões são chuvosos e, por isso mesmo dá pra tomar um chazinho de vez em quando. 

Eu adoro chá. Mas, essa vida de apartamento, cidade grande, não nos permite fazer certas coisas que fazíamos em nossas infâncias, como tomar chá de ervas de verdade.

E, pra piorar o preço dos chás de saquinho nos supermercados é alto e os chás, na minha opinião, são TODOS ruins. 

Podem reparar, olhem lá nos ingredientes: quando é chá comum, tipo chá de erva mate, ainda é até melhor, porque é feito apenas da erva mate. Mas, quando é um chá que em tese deveria ser melhor, diferente, requintado, é pura cammelia sinnensis com aromas, corantes e etc. Ou seja, tá longe de ser algo natural e saudável.

 Comprei uns tempos atrás um chá de erva cidreira que não tinha gosto de quase nada. Foi o fim.

Resolvi retomar uma receita de chá que conheci em Floripa com uma amiga da turma dos “podi crê”. Ela era muito sábia com receitas saudáveis e “riporongas” e me ensinou muito. 

Um dia ela chegou com essa receita que havia aprendido na aula de ioga, mas eu deturpei um pouco a receita em função das minhas necessidades.
É o seguinte, a receita dela era: coloque tudo em uma panela com água – polpa de maracujá, casca também, canela, cravo e esquente até começar a ferver. Está pronto o chá. 

E, a minha foi um pouco diferente, pois tinha que fazer um pouco de chá só pra mim, mas, ao mesmo tempo queria guardá-lo pra depois. Então, fiz o seguinte:
Em uma panela coloquei polpa do maracujá, cravo, canela, casca do maracujá (cortada em pedaços menores), maça cortadinha e laranja cortada, também com casca. Coloquei apenas um pouco de água pra começar a fervura. Deixei derreter as frutas e amolecer as cascas. 

Coloquei tudo num pote, como se fosse uma “compota” e guardei. Tomei chá com gostos reais por vários dias. 



Depois repeti a dose, mas com maçã, limão, canela e gengibre.

A casa fica toda perfumada e, todas as combinações decentes ficam boas, podem tentar!


Cintia Godoi

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