quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A ordem dos fatores ...

Os capitalistas, supermercados e produtores em geral até que estão tentando, mas estão longe de atender e entender as novas casas e famílias. Viver em dupla ou sozinho hoje em dia e ir às compras é sempre um problema, especialmente para nós que temos um cadim de mentalidade ecológica, moral religiosa (duvidosa, confusa, diversificada, plural ... eheheh) e lembrança das mães, vós, amigos, vizinhos, cunhadas nos dizendo: não desperdice, hein!? ...

Em nossa luta por uma alimentação saudável passeamos pela seção horti-fruti do super e sempre encontramos “maços” enormes de alface, rúcula, acelga, repolho ... e até mesmo de cebolinha. Alguns já estão diminuindo, mas ainda sim são grandes para poucas pessoas.

E, por incrível que pareça, quanto menor o maço, mais caro! Às vezes encontro um maço com quatro folhas magríssimas de alface por R$5 reais !!!

Neste dia, minha briga era para não perder a cebolinha que tinha comprado. E, eu sempre a perco. Às vezes pico ela toda e congelo, mas quando uso novamente, a danada não é mais a mesma.

Para o lanche então eu tinha, pão, ovos, cebola, cebolinha, alho e um pouco de queijo. Logo pensei: omelete, pronto! Mas, eu sempre como omelete no capricho. Por isso, neste dia, resolvi mudar a ordem dos fatores.

Então fiz ovos mexidos com queijo, torradas e decidi fazer um pesto de cebolinha pra usar o maço todo.

No pesto coloquei a cebolinha, um pouco de cebola, alho, azeite, sal e um pouquinho do queijo também.

O resultado foi que a ordem dos fatores alterada realmente mudou o prato! Ehhehehe e, ficou uma delícia. E nós comemos o pesto todo ao longo da semana. Com macarrão, com pão. No sanduíche fica picante e delicioso!

E foi isso. Inté,

Cintia Godoi

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Fast food alemão

Pra variar, as coisas mais gostosas surgem quando se tem pouca coisa em casa e, nisso, parece que uma força mágica age e faz com que o que se mistura sai gostoso.

Como é sabido, sou grande apreciador da bebida nacional alemã: a cerveja! Inclusive tive a oportunidade de conhecer o país este ano e provar de diversos tipos desse líquido precioso, feito com cereais malteados, produzidos naquele país (e em outros também!)

Dia desses, deveria ser algum dia de fim de semana ou algum feriado chuvoso e entediante nesta Capital Federal, era hora do almoço e deu aquela fome. Recorri a um supermercado próximo e a primeira coisa que chamou minha atenção foi um freezer cheio de Bohemias. Muitas. Lindas. Loiras. Geladas.

Aquilo fez brilhar meus olhos e nada como degustar uma boa cerveja gelada - e barata - com um acompanhamento que combine. Bohemia é como os alemães chamam a região onde se situa Praga em por extensão, a República Tcheca. Em Tcheco, dize, Čechy, em alemão, Böhmen.

Escolhi umas batatas, afinal, tudo lá comem com batata. E uma linguiça fininha, destas defumadas que ja vem no pacotinho. Não podia faltar o bom e velho chucrute, que compro já em potes.

Chucrute é como os brasileiros - por meio dos descendentes de alemães que aqui se instalaram - chamam o sauerkraut, do alemão, repolho azedo. Apesar de parecer estranho se comer um repolho azedo, acompanha muito bem carnes fortes como a de porco. Ele é preparado amassando-se repolho cortado bem fino com um pouco de sal. A partir deste ponto, ele é deixado 'azedando' por uns dias. Mas como adiantei, comprei o pote, conforme aprendi frequentando o Vale do Itajaí, em Santa Cataralha.




Blablablá a parte, cheguei em casa e fui preparar meu almoço alemoado. Coloquei as cervejas no freezer, pra ficarem mais lindas do que já eram.

Lavei uma batata de bom tamanho, fiz alguns furinhos nela com o garfo, enrolei em filme plástico. Em paralelo, peguei 2 linguiças fininhas, fiz alguns cortes na transversal e coloquei numa caneca de louça e cobri também com filme plástico. Botei isso no microondas por uns 3:30 ou 4 minutos. Foi o suficiente pra batata cozinhar e pra linguiça soltar bastante água e gordura. Retirei a batata e reservei. Escorri a água da linguiça, retirei o filme plástico e deixei mais minuto-e-meio no microondas até ela ficar crocante na sua própria gordura.

A batata foi partida no meio, com casca e tudo, e, depois, retalhada em mais partes. Salpiquei um pouco de sal, peguei uma colherada de manteiga e espalhei sobre ela. Imaginem o cheiro! Coloquei um pouco de alho desidratado e salsinha por cima disso. Ao lado deitei a linguiça esturricada e uma boa porção de chucrute.

Numa taça grande - herança do mundo dos mortos - servi uma lata bem gelada da minha cerveja. Dia entediante facilmente convertido em dia feliz!




Sílvio.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Manteigas diferentes.



Sim, sim. Cozinha e Geografia estão ligadas, sou mineira em uma família paulista e isso sempre me trouxe problemas e delícias. É um problema sério ser mineira e sua mãe não fazer pão de queijo. Mas, ao mesmo tempo é muito bom comer macarrão, lasanha e outras coisas que os paulistas fazem melhor, na minha opinião, do que os mineiros. Sofria com a carne de panela paulista da minha mãe, preferia a carne de panela boiando em óleo dos mineiros. Então escapava pra casa das amigas pra comer as gostosuras mineiras, mas, não perdia o bife à parmeggiana de meu pai e de minha mãe aos domingos. Aliás, esse prato continua sendo o meu favorito. Um bife empanado, temperado com bastante alho ... tinha também as almôndegas com cebolinha, alho, cebola ...

Enfim, essa diferença regional sempre trouxe frutos, às vezes ruins, como no dia em que minha mãe fez um pão de queijo que poderia quebrar paredes, mas, na maioria das vezes os frutos foram bons e divertidos.

Vou postar aqui algumas receitas e invenções, conforme o combinado! Mas, devo avisar que, provavelmente minhas receitas serão mais gorduchas do que as do Sílvio, um rapazote que cuida de sua silhueta e acho que gosta mais de comida, de coisas salgadas, do que de doces.

Aliás, devo fofocar que Sílvio mal comia até uns tempos atrás. Era do tipo que só almoçava e jantava. Uma vez o recebi em casa, fiz um super café da manhã e ele me respondeu: ah Cintia, não gosto muito de comer de manhã, não tenho apetite ! Quase caí ... nunca entendi essa coisa de apetite, não costumo ter muita fome, mas isso nunca me impediu de comer !!!

Enfim, minha primeira receita é uma “gordice”, pra quem tem apetite ou não. E, essa receita, obviamente tem a ver com Geografia.

Quando me mudei pra Floripa, pra estudar um pouco mais de Geografia, conheci as alegrias de ter “nata” em potinhos no supermercado. Quando vi aquilo não gostei. Mas, fui experimentar. E me encantei. Que delícia, que suavidade... (Vale lembra que minha mãe fazia nata em casa e comia com bolo, pão ... e, quando eu era pequena achava bizarro e não comia aquilo nem à pau!) Mas, já mais velha e aberta a novas experiências, em Floripa eu comprei um potinho de nata.

Pra comer com bolo, pão, doces, frutas, tudo fica gostoso. É como se fosse um creme de leite, mas com consistência mais durinha e sabor mais adocicado. Como se fosse um creme entre creme de leite, manteiga e chantilly. Diliça !!!

Hoje em dia vivo em Goiânia. Uma cidade de muitas docerias e comida boa, mas infelizmente não há nata por aqui... Então, um dia, cansada da vida sem nata eu resolvi inventar algo parecido.

Peguei uma manteiga boa e um creme de leite fresco, daqueles de garrafinha. Misturei-os. Duas colheres de manteiga para 60 ml de creme de leite fresco. Ficou bom, suave. Delícia mesmo, achei melhor do que a manteiga pura e do que o creme de leite puro. Mas, como queria um toque mais adocicado, coloquei um pouquinho de chantilly líquido. Uns 15 ml. Pra não adoçar demais. Bati tudo isso na mão mesmo. Bati bastante. E ficou com uma consistência ótima e um gosto que lembrava um pouco a nata. Mas, ficou delicioso.

Fiz torradas, passei o creme e coloquei um pouco de geléia de cereja por cima. Para acompanhar fiz um café bom e misturei com leite, sem açúcar. Café orgânico. O próximo café que quero comprar é aquele da Mogiana, pra ver se é tão delicioso quanto nossa região!

Obs.: depois misturei manteiga com mel (vi na TV um cara fazer isso uma vez) e fiz uma manteiga diferente pra passar em torrada, pode colocar em fruta pra caramelizar no forno também. É possível também fazer outras misturas com leite em pó pra dar consistência e outros sabores. Manteiga sem sal, leite em pó e leite condensado geram um creme bom pra cobrir bolos e tal.

Cintia Godoi

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Shimeji

Sempre fui muito resistente às comidas japonesas. Peixes crus e cogumelos nunca me chamaram atenção.

Daí que todo mundo falava nos shimejis e shitakis e eu sempre tive certa resistência, considerando que os champignons não têm muita graça. Logo, considerei que os japoneses cogumelos seriam a mesma coisa.

No entanto, passeando no hortifruti, resolvi comprar uma bandejinha com os horrorosos shimejis e experimentar. Joguei no google para saber como poderia preparar aquilo. Falava-se que eles deveriam ser refogados em manteiga, abafados e, ao fim do processo, embebidos em shoyu. Após isso tudo, que se jogasse cebolinha picada em cima.

O problema era que eu nao tinha manteiga, nem cebolinha. Só o shoyu tinha, bem pouquinho.

Deste modo, fiquei livre pra criar alguma coisa com os temidos cogumelos. E tinha que ficar bom, pois era o que tinha pra aquele dia.

Joguei um pouco de azeite de oliva na frigideira - azeite salva vidas! - e um pouco de cebola e alho... Sim, coloco cebola e alho em quase tudo. Dei uma dourada e joguei os shimejis, já lavados, escorridos e picados (parece uma esponja, absorve muit aágua durante a lavagem, pro isso é bom expremer antes de por na panela). Deixei no fogo baixo uns 8 ou 10 minutinhos até ele murchar. Como ele ainda estava bem úmido, nao precisou colocar mais nada nesse refogado para que ele não queimasse.

Depois que vi que tava murchando já e com o cheiro bem gostoso dos temperos, joguei um tanto bom de shoyu, pra dar uma corzinha e salgar o danado. Deixei mais uns 2 ou 3 minutos até secar, desliguei o fogo e joguei salsinha, que era o que tinha.

Pra variar, não pensei em algo pra acompanhar antes que tivesse ficado pronto. Coloquei uns pedaços de pão de forma regados com azeite no Jorge Washington Grill até dourar. Preparei também uma saladinha simples temperada com azeite, limão, sal e salsinha.

Deu isso:



Ficou bem saboroso e, por ser proteico, substituiu bem a carne. Serviu pra perder o preconceito com os fungos - que eu achava que só serviam pra causar micose - e agora os como sem medo de ser feliz.

Sílvio

P.S.: Esse prato que aparece sempre era da Marisa, que me deixou de herança. Como é o maior e mais bonitinho que tem aqui em casa, é nele que costumo comer.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Culinária de resto - duas receitas do fim de semana passado

Passei a semana passada toda viajando a trabalho. Uberlândia e Salvador. Cheguei em casa na sexta não querendo nada com a hora do Brasil. Não queria nem sair pra comer. Por outro lado, não tinha absolutamente nada em casa pra comer. Mas, por fim, acabei indo a um bar aqui do lado de casa e comi algum petisco com cerveja.

Mas no dia seguinte a preguiça veio com mais força e nem ali eu quis ir. Notei que tinha algumas coisas na geladeira das quais eu nem lembrava: algumas batatas, uma beringela murcha, uma abobrinha quase lá, pão, uma lasca de peito de frango, um vidro de palmito....Pus a mão na massa e resolvi inventar.

A primeira coisa que me veio à cabeça foi tacar sal no frango e colocar ele no forno... mas isso não me daria muito apetite. Descongelei o bicho mal e porcamente, salguei, coloquei meus temperos desidratados de costume: cebola, alho, salsa, pimenta do reino, pimenta cababreza.... mas achei que era pouco. Peguei um restinho de manteiga que tinha na geladeira, derreti levemente no microondas, misturei com um sachê de mostarda do Habibs que veio com um lanche semanas atrás, coloquei um pouco de azeite e lambrequei os pedaços de frango, já temperados, com essa gosma. Logo coloquei no forno, não muito alto e deixei.

Pensei no que poderia acompanhar o frango e não achava nada além de pão. Mas aí lembrei das batatas. Peguei uma, lavei, furei com o garfo, enrolei no papel alumínio e joguei no forno ao lado da vasilha com os pedaços de frango.

Ainda achei que seria pouco. |Peguei meia beringela, meia abobrinha, piquei miudinha, temperei com orégano, sal, alho, cebola, salsinha - desidratados, obviamente - azeite de oliva, um pouquinho de água, coloquei numa caneca, cobri com papel alumínio e pus no forno. Minha preguiça era tamanha em ligar o fogo e operar uma panela que o forno, naquele dia, foi minha salvação.

Tudo sáido do forno, ajeitei no prato, coloquei azeite, sal e salsinha em cima da batata partidinha, abri o vidro de palmito e coloquei uns pedaços com o mesmo tempero por cima. E o resultado é o da foto que se segue....





Mas, não sei se sou só eu... quando eu resolvo ligar o forno pra fazer alguma coisa, eu aproveito que está quente e quero fazer outra.... Como eu tinha uma massa de cookies congelada, aproveitei para assar alguns para o lanche (e sobraram para meia semana!).

Eu havia preparado a massa porque minha mãe, tia e sobrinho viriam aqui em casa e queria recebê-los com algo gostoso. Daí sondei os sites por aí.

Eu, dias antes então, preparei a massa adaptando algumas receitas que eu vi ao que eu tinha em casa.

Coloquei umas 4 xícaras de chá de farinha de trigo em uma bacia azul com uma colherinha de bicarbonato de sódio e deizei ali. Enquanto isso derreti um pote de manteiga pequeno - uns 200g - no microondas e, logo em seguida, misturei com umas 4 xícaras de acúcar mascavo. Isso deu origem a uma gosma muito gosmenta e marrom, por conta do açúcar mascavo. Misturei a gosma com 8 ovos batidos e virou uma gosma mais gosmenta ainda.

Joguei a gosma na bacia onde tinha colocado a farinha com o bicarbonato, lembram? Aos poucos, com a ajuda de um garfo, fui misturando uma coisa na outra, até virar uma massa marrom e com cheiro gostoso.

Daí, pra acabar de ficar ruim, piquei 2 barras de chocolate, uma de chocolate branco e outra de meio-amargo, e misturei na massa. E deu isso:



Em seguida fiz bolinhas pequenas da massa e enrolei no filme plástico, já que não ia comer naquela hora:



Deu pra base de uns 30 cookies! E como cookie é bom!

Isso ficou na geladeira uns dias, assei alguns quando minha família chegou, outros eu dei formato (amassei), enrolei em filme plástico e congelei. E foram estes que assei no fatídico dia que liguei o forno.

Seja com a massa crua, seja congelada, ele deve ficar no forno mais baixo por cerca de 20 minutos.

Peguei um pedaço de papel aluínio, já que não tenho uma assadeira decente, coloquei por cima um pedaço de papel manteiga e dispus a massa, já formatada, congelada por cima, e levei ao forno.




E eles prontos:




Isso é bom quente, frio, com café, com sorvete... do jeito que tiver jeito!


Sílvio.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A primeira receita....

Filé de merluza com purê de abóbora e salada

Hoje não tinha muita coisa na minha geladeira. Tinha uns filés de merluza no congelador. Como de costume, costumo temperar com antecedência, ainda congelado; daí quando quero comer, já está temperado e é só descongelar e preparar.

Bem, os filés já estavam temperados com sal, cebola desidratada - morro de preguiça de picar cebola... - salsinha também desidratada, pimenta do reino, pimenta calabreza e vinagre. Mal havia descongelado, embrulhei o bicho em papel alumínio e taquei no forno. Primeiro mais baixo, já que ainda estava meio congelado e, depois, mais alto, pra dar uma dourada. No fim da história ele habitou me forno por uma hora mais ou menos.

Bem, o peixe quase pronto e eu não fazia nem idéia do que usaria pra acompanhar. Tinha umas folhas, um tomatinho cereja, pepino - ja fatiado, umas rodelinhas de pimentão. Coloquei tudo no prato, salpiquei sal, salsinha, reguei com azeite pra esperarem o peixe. Ficou bonito... mas achei que seria pouco para a minha fome.

Notei que tinha alguns cubos de abóbora picada na geladeira. Cozinhei eles em água com sal até ficar molinho, amassei, joguei salsinha, cebola (tudo desidratado) e achei por bem colocar uma colherada generosa de requeijão que tinha na geladeira.... Bem, ficou bonito... Coloquei no prato e, nisso, já coloquei o peixe pra fazer companhia para essa coisa tão colorida.

O resultado foi que comi, gostei e queria mais... mas fiz pouco:




Sílvio.

Pra começar....




Cintia e eu somos geógrafos, fomos colegas de classe na universidade, nos tornamos grandes amigos. Entretanto, cada um foi para um canto: ela pra Goiânia (se bem que neste exato momento ela repousa em algum  hotel xexelento na periferia de Paris) e eu pra Brasília.

No entanto, vez ou outra nos encontramos para  jogar conversa fora, coisa que fazemos bem desde sempre, o que inclui beber uma boa cerveja gelada ou um bom vinho (às  vezes não tão bom assim). De vez em quando inventamos de fazer algo parecido com música - ela arranhando o violão e ambos esguelando enquanto os presentes arregalam os olhos, não sei se de susto, de espanto ou de admiração de nossa coragem em chamar isso de música.


Gostamos também  de viajar, quase nunca juntos, pois a vida nos jogou pra rumos diferentes, mas sempre trocamos impressões, idéias e isso já deu inclusive artigos acadêmicos. As viagens trazem também temperos, sabores, lembranças....

Por fim, gostamos de comida. Tudo o que falamos até agora: cantoria, viagens, sabores, amizade, boa  bebida... tudo isso fica melhor quando se coloca comida no meio. Comida de todo lugar, comida de algum lugar, comida de lugar nenhum. Lugar é coisa de geógrafo. Começo a pensar que cozinhar também. Misturar ingredientes é misturar sabores, sabores que vem de lugares, lugares que tem histórias....

Claro que pra cozinhar nosso almoço, janta ou simples petisco pra acompanhar a cerveja não ficamos filosofanto tanto assim... Ainda não ficamos tão chatos.

O que vamos postar aqui são dicas, receitas, criações que acontecem nas cozinhas desses dois geógrafos. Não tem  nada de muito elaborado, nem complicado. Como na intervenção no espaço, no  planejamento territorial, urbano, ambiental...  ou como na vida, na qual cada fragmento é importante pra se entender o todo, apenas misturamos as idéias e os ingredientes que aparecem em nossas frentes e fazemos o melhor possível com o que temos.



Sílvio.



P.S.: essa foto é o Berlândia!